Da mesma forma como as coisas espirituais se discernem espiritualmente, também os sentimentos se esclarecem sentimentalmente. Ser sentimental tem suas vantagens. Você experimenta sensações que muitos desconhecem e vive de uma forma intensa. Precisa apenas lembrar da palavra: CAUTELA de vez em quando. No mais, é só aproveitar.
Já que os sentimentos vêm do coração, necessariamente, é a partir de uma motivação. Você se encontra motivado algo? Há sentimentos em jogo! Porém um mesmo sentimento é gerado por mais de uma motivação. Por isso, você precisa julgar primeiramente a motivação e os sentimentos depois.
Por que estou sentindo isso?
Por que agi assim?
Por que isso me deixa encabulado?
Por que não suporto aquilo?
As pessoas mais corajosas se questionam o tempo todo. Querem identificar suas razões e confrontá-las, antes que outros o façam. Quando Jesus encontrou o jovem rico, Ele o colocou contra a parede. Não para provar nada, mas para fazer enxergar o próprio jovem, cego para suas motivações.
Isso é algo tão íntimo e tão variado. Amar alguém. Movido pelo quê? A fim de quê? Colocar na balança os prós e os contra. Duvidar de si mesmo. Chegar a conclusões. Questionar novamente. Temer. Agir precipitadamente. Procrastinar a ação. Ter certeza do incerto. Não saber sabendo.
A cada dia aprendo que ter um coração puro não é exatamente ser limpo. Mas ser sincero, jogar limpo consigo mesmo. As capas deveriam proteger e não esconder. O pericárdio já faz isso pelo seu coração! Você não precisa de nenhuma capa a mais!
Como disse Willian Shakespeare:
Nossas dúvidas são traidoras
E nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar
Senão fosse o medo de tentar.
Posso não conseguir mudar, mas estou tentando...
MP
terça-feira, 24 de maio de 2011
quinta-feira, 19 de maio de 2011
SÓ PARA ELA - PARTE 2
Quando as luzes se apagam
E os meus olhos não te vêem
Meus ouvidos percebem sua voz
Que ecoa nos meus sonhos
Sou invadido por suspiros leves
Que me fazem relaxar e sentir
O bem maior dessa vida chamado
AMOR
Já olhou para a lua hoje?
Como ela me lembra você!
Serena, brilhante e cercada por estrelas
Realmente, só podia ser você!
Ela, tão alta no céu
Consegue nos contemplar
Separados pelo espaço e tempo
Mas unidos pelo amar
À essa altura, tenho que dormir
O sono chega sorrateiramente
Mesmo assim, ele não toma
O lugar que é só seu
Na minha mente
Boa noite!
Que o luar ilumine seu rosto
E que os seus sonhos sejam para mim
Espero que me escreva de novo
Amanhã...
quarta-feira, 11 de maio de 2011
SÓ PARA ELA
Os seus olhos fogem dos meus
E o meu sorriso é ofuscado pelo seu
Seu cheiro perfuma o ambiente
E o melhor som vem da sua boca
Siga os meus sinais, ouça minha voz
Sinta meu abraço e cante minha canção
Sua vida já faz parte da minha
Falta que minha história também seja sua
Por que você não esquece o passado
E não me chama para planejar o futuro?
Aliás, por que não vivemos o presente
E nos damos de presente um ao outro?
Hoje você ficou tão longe
E foi embora tão cedo
Por que não falou comigo
E não me deu um beijo?
Amanhã te verei novamente
E algo preciso te entregar
Não duvide quando eu falar
Porque meu coração é seu
Completamente
segunda-feira, 9 de maio de 2011
O OLHAR SOBRE O OUTRO
Era época de Natal. O centro da cidade estava lotado de gente fazendo as suas últimas compras. As lojas contavam com uma equipe extra de seguranças, para maior comodidade dos seus clientes. Eles revistavam com os olhos cada pessoa que entrava ou saía das lojas, minuciosamente.
Uma velhinha maltrapilha, passando pela porta de uma das lojas, fez um gesto rápido apanhando algo do chão. Um segurança percebeu seu movimento "suspeito" e gritou, chamando a atenção de todos os que passavam, e disse:
-Mostre-me o que tem nas mãos, rápido!
A loja parou. Ela se sentiu intimidada por tantos olhares. Abriu suas mãos e mostrou um grande caco de vidro quebrado, e falou:
-Eu estava pensando nas crianças descalças que podiam passar por aqui.
(...)
Sabe, os julgamentos rápidos são fatais. Aprendemos com as pessoas a sermos rápidos em nossas conclusões e ágeis em reconhecer as pessoas que nos cercam. Olhamos para alguém e, com base em suas roupas e linguagem, ou em poucos gestos, nos convencemos de quem ela é. Não passamos sequer 10 minutos prestando atenção nela e a ouvindo.
Eu não entendo as pessoas que "estouram" fácil. Perdem rapidamente a calma. Em tantos lugares vejo a mesma cena se repetindo. Gritos, desentendimentos, olhares condenadores. Parece que a sociedade está num surto de temperamento sangüíneo. Todos se tornaram inimigos da paciência. Não a cultivam mais. Mesmo ela sendo um fruto do Espírito, muitos cristãos não se esmeram em fazê-la florescer. Não frutificam-na.
Por que a pressa?
Por que a exigência severa com quem está do teu lado?
Por que gritar?
Por que falar sem ouvir primeiro?
Por quê?
Acontece com alguém. Pode acontecer com você também. Fazemos parte do mesmo mundo, sujeito às mesmas calamidades. Jesus não disse isso, mas demonstrou que os pacientes colherão paciência para si mesmos. Tanta gente hoje se acha muito entendida das coisas espirituais e olha para algum "oprimido" e já diz: É castigo!
Parece até que possuem o "dom da onisciência"... Quando ouço coisas desse tipo prefiro rir e nada dizer, caso contrário, me torno mais um semelhante desse indivíduo.
Nessa reflexão, eu escrevo aqui (e realmente acredito) que Só Deus sabe de tudo. Ele é o Único que pode se pronunciar sobre as mais tensas situações. Quanto a nós, sejamos puros no olhar, sem nos atrevermos a julgar.
Esse é o olhar de Cristo, o olhar cristão.
"Olhando em Teus olhos e segurando em Tuas mãos eu sei que está tudo bem"
MP
Uma velhinha maltrapilha, passando pela porta de uma das lojas, fez um gesto rápido apanhando algo do chão. Um segurança percebeu seu movimento "suspeito" e gritou, chamando a atenção de todos os que passavam, e disse:
-Mostre-me o que tem nas mãos, rápido!
A loja parou. Ela se sentiu intimidada por tantos olhares. Abriu suas mãos e mostrou um grande caco de vidro quebrado, e falou:
-Eu estava pensando nas crianças descalças que podiam passar por aqui.
(...)
Sabe, os julgamentos rápidos são fatais. Aprendemos com as pessoas a sermos rápidos em nossas conclusões e ágeis em reconhecer as pessoas que nos cercam. Olhamos para alguém e, com base em suas roupas e linguagem, ou em poucos gestos, nos convencemos de quem ela é. Não passamos sequer 10 minutos prestando atenção nela e a ouvindo.
Eu não entendo as pessoas que "estouram" fácil. Perdem rapidamente a calma. Em tantos lugares vejo a mesma cena se repetindo. Gritos, desentendimentos, olhares condenadores. Parece que a sociedade está num surto de temperamento sangüíneo. Todos se tornaram inimigos da paciência. Não a cultivam mais. Mesmo ela sendo um fruto do Espírito, muitos cristãos não se esmeram em fazê-la florescer. Não frutificam-na.
Por que a pressa?
Por que a exigência severa com quem está do teu lado?
Por que gritar?
Por que falar sem ouvir primeiro?
Por quê?
Acontece com alguém. Pode acontecer com você também. Fazemos parte do mesmo mundo, sujeito às mesmas calamidades. Jesus não disse isso, mas demonstrou que os pacientes colherão paciência para si mesmos. Tanta gente hoje se acha muito entendida das coisas espirituais e olha para algum "oprimido" e já diz: É castigo!
Parece até que possuem o "dom da onisciência"... Quando ouço coisas desse tipo prefiro rir e nada dizer, caso contrário, me torno mais um semelhante desse indivíduo.
Nessa reflexão, eu escrevo aqui (e realmente acredito) que Só Deus sabe de tudo. Ele é o Único que pode se pronunciar sobre as mais tensas situações. Quanto a nós, sejamos puros no olhar, sem nos atrevermos a julgar.
Esse é o olhar de Cristo, o olhar cristão.
"Olhando em Teus olhos e segurando em Tuas mãos eu sei que está tudo bem"
MP
quinta-feira, 5 de maio de 2011
SOBRE O POST ANTERIOR...
"Os céus estão postos e o primeiro vôo foi dado. Suas asas já lhe permitiram voar, agora vá explorar teu céu."
Por: SAILE OLIVEIRA
Sempre achei que as coisas aconteciam porque tinham que acontecer. Sem imprevistos, sem culpados. A gente cresce ouvindo tantas pessoas culparem umas às outras, e o pior: Colocando suas próprias responsabilidades sobre os outros, afinal, é o mais fácil a dizer.
Mas depois de muito tempo na estrada, 20 anos, vi que as coisas não mudam. E acontecem porque têm que acontecer. Algumas vezes, por minhas atitudes. Outras vezes por aquilo que não faço. Mas sempre acontecem e nos trazem respostas aos nossos questionamentos. Inclusive, trazem respostas que as vezes confundem mais.
E a graça da vida é crescer, independente disso tudo. Faço isso. Continuo fazendo isso.
Por: SAILE OLIVEIRA
Sempre achei que as coisas aconteciam porque tinham que acontecer. Sem imprevistos, sem culpados. A gente cresce ouvindo tantas pessoas culparem umas às outras, e o pior: Colocando suas próprias responsabilidades sobre os outros, afinal, é o mais fácil a dizer.
Mas depois de muito tempo na estrada, 20 anos, vi que as coisas não mudam. E acontecem porque têm que acontecer. Algumas vezes, por minhas atitudes. Outras vezes por aquilo que não faço. Mas sempre acontecem e nos trazem respostas aos nossos questionamentos. Inclusive, trazem respostas que as vezes confundem mais.
E a graça da vida é crescer, independente disso tudo. Faço isso. Continuo fazendo isso.
quarta-feira, 4 de maio de 2011
DAI-ME ASAS
Segue abaixo um texto de um amigo. No próximo post explico porque fiz questão de postá-lo aqui no blog.
Dai-me asas, porque o solo que em eu me encontro se abre pra me engolir.
Dai-me asas, porque é chegada a hora de alavancar e subir.
Dêem-me asas, porque as correntes de ar já se abaixam pra me levantar.
Dai-me assas, porque já contemplei demais o céu daqui de baixo e quero ir lá.
Deixe-me agora voar por entre as nuvens,
E ver daí de cima se aqui em baixo é tão ruim quanto eu penso.
Dai-me asas, porque o sonho de todo homem é voar!
Não importa se de pára-quedas, de avião, de balão ou mesmo planar.
O fato é que todos querem saltar, tirar o pé do chão, levitar.
Dai-me asas, porque eu vivi muito tempo nas mesmas terras.
É hora de viajar, de conhecer o que há lá fora.
Eu já estou grande o bastante, com o coração palpitante.
Já me levanto com a aurora então... É hora de ir embora.
Dai-me asas, porque o que mais quero, é sentir a brisa gelada no rosto.
O vento acariciando minha pele, ainda que minhas extremidades de frio congelem.
Dai-me asas, porque eu preciso sair do ninho,
Tenho plumagem formada, hora de ser passarinho.
Dai-me asas, porque do alto verei mais fácil o que está à minha frente.
Pelo alto a visibilidade é favorável, a visão é diferente.
Dai-me asas, porque necessito encontrar um bando no qual eu me encontre.
O qual me receba e juntos desbravemos novos horizontes.
Asas porque em nenhum momento da vida eu tirei os pés do chão!
Até quase perdi minha vocação, tornei-me como árvore de raízes firmes.
Aderidas à terra, espalhadas por algumas distâncias,
mas que nenhuma delas se compara a que eu vou percorrer
por novas e desconhecidas instâncias.
Asas? Para alçar vôo. Asas pra ter ar por entre as penas,
Asas porque a minha alma não é pequena!!!
Ainda que minha mente seja, e ainda que o medo seja em mim o que há de maior.
Asas efetivamente formadas, porque não sou mais de menor.
Asas porque necessito de carinho, asas porque desde o princípio estou sozinho.
Asas porque quero ver o além mar.
Asas porque como eu estou não posso, não devo, assim continuar.
Asas ainda que eu voe desengonçado.
Asas ainda que eu me machuque.
Asas ainda que precise ficar pelado às vezes e a plumagem mudar.
Asas para que o vento possa, ao paraíso me levar.
Asas porque é preciso novo ninho construir.
Asas porque é preciso mesmo coragem pra partir.
Asas porque estou pronto no momento.
Para desaparecer por entre as nuvens nas asas do vento!
Por: PEDRO FELLIPE SIMÕES
Dai-me asas, porque o solo que em eu me encontro se abre pra me engolir.
Dai-me asas, porque é chegada a hora de alavancar e subir.
Dêem-me asas, porque as correntes de ar já se abaixam pra me levantar.
Dai-me assas, porque já contemplei demais o céu daqui de baixo e quero ir lá.
Deixe-me agora voar por entre as nuvens,
E ver daí de cima se aqui em baixo é tão ruim quanto eu penso.
Dai-me asas, porque o sonho de todo homem é voar!
Não importa se de pára-quedas, de avião, de balão ou mesmo planar.
O fato é que todos querem saltar, tirar o pé do chão, levitar.
Dai-me asas, porque eu vivi muito tempo nas mesmas terras.
É hora de viajar, de conhecer o que há lá fora.
Eu já estou grande o bastante, com o coração palpitante.
Já me levanto com a aurora então... É hora de ir embora.
Dai-me asas, porque o que mais quero, é sentir a brisa gelada no rosto.
O vento acariciando minha pele, ainda que minhas extremidades de frio congelem.
Dai-me asas, porque eu preciso sair do ninho,
Tenho plumagem formada, hora de ser passarinho.
Dai-me asas, porque do alto verei mais fácil o que está à minha frente.
Pelo alto a visibilidade é favorável, a visão é diferente.
Dai-me asas, porque necessito encontrar um bando no qual eu me encontre.
O qual me receba e juntos desbravemos novos horizontes.
Asas porque em nenhum momento da vida eu tirei os pés do chão!
Até quase perdi minha vocação, tornei-me como árvore de raízes firmes.
Aderidas à terra, espalhadas por algumas distâncias,
mas que nenhuma delas se compara a que eu vou percorrer
por novas e desconhecidas instâncias.
Asas? Para alçar vôo. Asas pra ter ar por entre as penas,
Asas porque a minha alma não é pequena!!!
Ainda que minha mente seja, e ainda que o medo seja em mim o que há de maior.
Asas efetivamente formadas, porque não sou mais de menor.
Asas porque necessito de carinho, asas porque desde o princípio estou sozinho.
Asas porque quero ver o além mar.
Asas porque como eu estou não posso, não devo, assim continuar.
Asas ainda que eu voe desengonçado.
Asas ainda que eu me machuque.
Asas ainda que precise ficar pelado às vezes e a plumagem mudar.
Asas para que o vento possa, ao paraíso me levar.
Asas porque é preciso novo ninho construir.
Asas porque é preciso mesmo coragem pra partir.
Asas porque estou pronto no momento.
Para desaparecer por entre as nuvens nas asas do vento!
Por: PEDRO FELLIPE SIMÕES
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