segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

RECOMENDAÇÕES PARA SE VIVER BEM (parte 2)

  1. Segue a sinceridade. Sê o que pareces ser. Não sejas como os remadores, que olham para um lado e remam para o outro. Não olhes para o céu, com tua profissão de fé, para, então, remar em direção ao inferno, com tuas práticas. Não finjas ter o amor de Deus, ao mesmo tempo em que amas o pecado. A piedade fingida é uma dupla iniqüidade. Que teu coração seja reto perante Deus. Quanto mais simples é o diamante, tanto mais precioso ele é; e quanto mais puro é o coração, maior é o valor que Deus dá à sua jóia. O salmista disse sobre Deus: "Eis que te comprazes na verdade no íntimo." (Sl. 51:6)
  2. Nunca te esqueças da prática do auto-exame. Estabelece um tribunal em tua própria alma. Tem receio tanto de uma santidade mascarada quanto de ires para um céu pintado. Julgas-te bom porque outros assim pensam de ti? Permite que a Palavra seja um ímã com o qual provarás o teu coração. Deixa que a Palavra seja um espelho, diante do qual poderás julgar a aparência da tua alma. Por falta de autocrítica, muitos vivem conhecidos pelos outros, mas morrem desconhecidos de si mesmos. "De noite indago o meu íntimo", disse o salmista (Sl. 77:6)
  3. Mantém vigilância quanto à vida espiritual. O coração é um instrumento sutil, que gosta de absorver a vaidade; e, se não usarmos de cautela, atrai-nos, como uma isca, para o pecado. O crente precisa estar constatemente alerta. Nosso coração se assemelha a uma "pessoa suspeita". Fique de olho nele, observa o teu coração continuamente, pois é um traidor em teu próprio peito. Todos os dias deves montar guarda e vigiar. Se dormires, aí está a oportunidade para as tentações diabólicas.
  4. O povo de Deus deve reunir-se com freqüência. As pombas de Cristo devem andar unidas. Assim, um crente ajudará ao outro. Um conselho pode efetuar tanto bem quanto uma pregação. "Então, os que temiam ao SENHOR falavam uns aos outros" (Ml. 3:16). Quando um crente profere a palavra certa no tempo oportuno, derrama sobre o outro o óleo santo que faz brilhar com maior fulgor a lâmpada do mais fraco. Os biólogos já notaram que há certa simpatia entre as plantas. Algumas produzem melhor quando crescem perto de outras plantas. Semelhantemente, esta é a verdade no terreno espiritual. Os santos são como árvores de santidade. Medram melhor na piedade quando crescem juntos.

(continua)

MP

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